19 de set. de 2011

Resenha do Livro Marley e Eu - Por Eloiza

Marley & Eu: A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo
            Publicado em 2006, este romance foi escrito por John Grogan, dividido em 29 capítulos onde o autor fala de alegrias e tristezas. Emoções que acontece na vida das pessoas e a importância de ter um cão de estimação  em sua vida.
A chegada de Marley
Jenny e John, jovens, recém-casados e apaixonados. Proprietários de uma pequena e perfeita casa. Escritores de jornal, ela trabalhava como comentarista de cinema e ele repórter de notícias. Após dar uma planta a Jenny, John observou que ela não tinha muita afinidade com plantas e acabou regando demais e terminou por matá-la. Ela questiona John sobre seu próprio mau jeito e o que isso poderia ocasionar se ao invés de planta fosse seu filho e propõe a John que comprem um cachorro para que pudessem se preparar para quando tiverem um filho.
Nenhum de nós jamais cuidara de qualquer coisa na vida. Com certeza, tínhamos tido animais de estimação, mas eles não contavam. Sempre soubemos que nossos pais os manteriam vivos e bem. Sabíamos que um dia gostaríamos de ter filhos, mas algum de nós estava realmente pronto para isso? (Grogan J. , Marle & Eu, 2006, p. 20)
Decidiram então ter um mascote. Numa fazenda, em meio a uma ninhada de nove cachorros amarelos minúsculos, escolhem Marley, nome escolhido com referência ao cantor preferido do casal, Bob Marley. Ficam encantados com Lily, mãe dócil e veem rapidamente o pai, Sammy Boy, um cão mal-humorado e bagunceiro.

...Mas não se parecia em nada com a doce Lily que acabáramos de conhecer lá dentro. Este estava encharcado e tinha o pelo da barriga coberto de lama e carrapichos. Sua língua dependurava-se, selvagem, de um lado da boca, e ele espumava copiosamente ao passar por nós... (Grogan J. , Marle & Eu, 2006, p. 28)

Marley, a família e seus problemas

Marley, um filhote de labrador, alegre, brincalhão e hiperativo passa a fazer parte da família. O tempo passa e de um pequeno filhote se torna um grande e imponente cão adulto que foi expulso de centros de adestramento, causou inúmeras vergonhas aos donos e desde pequeno traumatizado com chuva, causando estragos fenomenais a casa, mantendo sempre um comportamento infantil, mas ao mesmo tempo em que era desastrado, derrubando tudo por onde passava, era a alegria do casal e assim foi que ele mudou a vida de seus donos. Não demorou muito tempo e Jenny ficou grávida, mas durante os primeiros meses descobriu que o feto estava morto. O trabalho no jornal, a perda do filho, o trabalho de cuidar de Marley acaba sobrecarregando o casamento. Jenny e John resolvem tirar férias só os dois e ao voltar descobrem que Marley tornou nada agradável o período em que esteve com sua companheira de férias.
Jenny fica grávida novamente, e desta vez ocorre normalmente e nasce Patrick, o primogênito do casal. Preocupados com uma rejeição de Marley, mas para surpresa de todos, o cão recebe muito bem e se familiariza muito bem com o bebê. Logo nasce outro bebê e mais outro, e mais obrigações e preocupações o que acaba gerando conflitos entre Jenny e John. Ela se sentindo sobrecarregada exige que John mande Marley embora. John por sua vez se vê numa encruzilhada entre salvar seu casamento e se desfazer de seu amigo, tenta conversar com Jenny. Mas, acima de tudo, o coração de Marley era puro. Marley repartira o contentamento do casal em sua primeira gravidez e sua decepção quando sobreveio o aborto. Ele estava lá quando os bebês finalmente chegaram.

As aventuras de Marley

Inúmeras são as aventuras de Marley, as melhores sem dúvida são: ter comido um anel que John dera à esposa, ter babado em todas as visitas do casal, ter destruído uma quantidade incontável de coisas, ter estado junto a seu dono quando este foi socorrer uma menina ferida, ter desobedecido toda a autoridade do treinamento de cães,  pular de forma incontrolável em quem quer que chegasse em casa.

Quando estava sozinho, tornava-se destrutivo, avançando contra qualquer coisa que se interpusesse entre ele e um abrigo seguro. Um dia, Jenny chegou em casa um pouco antes de uma tormenta e encontrou Marley, alucinado, em cima de uma máquina de lavar, dançando desesperado, arranhando a pintura com as patas. (Grogan, 2006, p. 101)
                              
Marley “fechou” uma praia pública e conseguiu arranjar um papel num filme de longa-metragem, sempre conquistando corações ao mesmo tempo em que bagunçava a vida de todo mundo. Por todo esse tempo, ele foi um modelo de devoção, mesmo quando sua família estava quase enlouquecendo.
                              
A velhice de Marley
           
            Os problemas típicos da velhice de cães, de sua raça, foram debilitando Marley. Infelizmente eles não vivem tanto quanto nós, ele foi ficando debilitado e finalmente morre, deixando entristecidos os filhos e o casal que amavam o cão da família. Ganha uma sepultura no jardim da casa onde residiam e deixa uma lição: que independente de comportamento e temperamento, sempre que amamos um animal de estimação, um sempre nos emociona e fica na lembrança mais que os outros, mesmo que esse seja o cachorro mais maluco e enlouquecedor de todos.  Assim, eles aprenderam que o amor incondicional pode vir de várias maneiras.
                                  
... Apesar de tudo, de todas as frustrações e expectativas não realizadas, Marley nos deu um presente gratuito, porém de valor inestimável. Ele nos ensinou a arte do amor incondicional. Como oferecê-lo e como aceita-lo. Quando isso existe, a maior parte das outras peças acaba por se encaixar. (Grogan, 2006, p. 358)
Conclusão

Esta é uma pequena parte de uma leitura prazerosa e envolvente, com momentos hilários para quem gosta de rir e chorar já que extrapola os sentimentos de qualquer leitor que se deixa envolver.

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